terça-feira, agosto 22, 2006

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Escrevi este lixo em uma das diversas madrugadas acordadas ouvindo Chico Buarque, fumando um cigarro e olhando a beleza da Guanabara no RJ em silêncio pelas janelas de um apartamento em que morava na Paissandú. O ano era 2005....

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O mais puro sentimento nostálgico de sonhos engavetados nas mais simples vontades do ser? Bom, talvez seja uma gota úmida que exala a mais pura sintonia entre o tudo, o nada e o estremecer...
Ou será uma janela aberta pronta par absorver tudo o que está por aí, nos discos, nas ruas, no chão, nas curvas do que faz acontecer aquele sentido amargo que talvez a vida possa nos conceber?
Posso ser um provérbio, uma dica, ou até mesmo um ditado, porém reciclável, vai entender!!!
O sono que se estende além? Mas meu Deus... além do que?
Posso ser uma longa e sinuosa estrada cheia de tropeços, apresentando-se sobre o disfarce de um recomeço?
Sou a dor de não ter o que se quer ter. Ou o desprezo de quem tem tudo sem perceber?
Talvez seja a morte, uma morte tão pura, calma, às vezes, até mesmo grotesca, porém mesmo assim me faz renascer.
Uma forma invariável, um caminho traçado em busca do que se quer ser?
Alguns dizem que viver nada mais é que parecer... sei não, às vezes acho que eles querem somente viver para poder parecer.

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