Como as coisas têm semelhança ente si,mesmo quando são desvinculadas!
O mundo é mais próximo do que a gente imagina, e é fantástico
percebermos o quão igual são nossos irmãozinhos. Então lanço a pergunta:
Pra que os seres humanos têm a necessidade de criar línguas, comportamentos,rituais, símbolos diferentes, se nós, que é quem acaba decodificando tais símbolos, somos os mesmos e absolutamente iguais, independentemente do fuso-horário?
Símbolos e rituais são apenas um emaranhado de pontos de vistas. E isso dá um certo medo, há de convir, pois para mim, pontos de vistas causam a guerra.
O mesmo ser humano que se expressa através de lindas e contagiantes melodias, também o fazem através de feias e horripilantes munições-carregadas-de-dor.
A gente julga e emite opiniões o tempo todo sobre o que a gente percebe e o que a gente vê.
Temos que tomar consciência, pensamos sempre através das nossas próprias categorias, ao redor do nosso próprio umbigo.
É somente você que está construindo tudo isto. E me faz julgar hemisférios,fuso-horários,geografia,ocidente,oriente,rock,roll,yin,yang,preto,branco e umbigos.
O esboço inicial, a base da pirâmide é a mesma!
É só sair do seu, que automaticamente aprenderá o do outro. Isso é a vida!
Você sempre é, de uma certa forma, relator e autor do outro, de algum sujeito, não importando se o mesmo é determinado ou indeterminado.
A grande lição não são sujeitos nem pronomes, e sim o plural e o singular.
Não devemos jamais esquecer do plural, mesmo que para isso, tenhamos que deixar de lado um pouquinho o singular.
Somente o diálogo é qualificado!
Não é tão simples nos colocarmos no lugar do outro, as distâncias psicológicas não passam de províncias despovoadas.
Falar a mesma língua não nos garante proximidade, a afinidade não se alfabetizou!
A grande chave de todas as questões sempre esteve e sempre estará nos nossos mínimos atos!
terça-feira, novembro 13, 2007
aNârQuISmo cUlTuRaL
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segunda-feira, setembro 17, 2007
Revoltadinho de Shopping Center
Já encheu o saco
Encheu o saco tudo que resistiu não ser mudado
Já perdeu o encanto,
Ter que me agarrar em qualquer mudança
Já estagnou,
Ter que viver livre ao redor de várias coisas banidas
Não vou suportar mais mentiras descaradas,
Não suportarei mais as mesmas caras lavadas
E se eu tiver que morrer assim, Meu Deus!
Fica claro que assim escolhi viver.
Não vou me comprometer mais,
Simplesmente não podemos mais nos fazer de vítimas
Apenas desisti de simplificar as coisas,
Agora entendi a forma como o mundo enxerga a gente, usa a gente.
Não há mais nada que possa servir,
Mesmo machucados sempre estaremos à sorrir
Sentindo culpa e pressionados pelas escolhas
que fizemos?
Sempre temos que sacrificar alguma coisa
Aprendi que para cada uma delas, existe apenas um gol.
Assim aprendi viver,
neste estado de choque, cego e fora de controle
Não sinto mais os retornos da alma...tudo se tornou material.
Estou caindo fora e ninguém mais poderá me segurar
E me enterrar desloucadamente nesta areia movediça
Preso nesta teia desleal
Banidamente social
Não tenho mais condições para ganhar, se
para isso tiver que me entregar
Não me importa mais preocupações
Se as verdades são absolutas e nunca mudarão
Não ficarei mais trancafiado nesta caixa
cheia de cadeados psicológicos
repreendendo qualquer forma de expressão
Não quero mais proteger este sistema
Essa porra toda já encheu demais
Estou caindo fora e nada mais
poderá me segurar
Adeus tradições conservadoras
Cala tudo o que falamos
Cansei de tanta autoridade,
Tanta majoridade,mediocridade
Viver com medo da realidade
Abdicando de congratulações e
Passando sacrifícios acreditando um
dia alcançar o caminho correto
Já me encheu o saco este purgatório social
Caio fora disto que chama sociedade
E que na verdade nada mais é
Que um saco de merda social
to dando o fora
pra todos os fantasmas do passado
se pra ganhar algo, tem que se medir o que você já deu
já não é mais jogo fazer parte deste leque de fórmulas ultrapassadas
to dando o fora
pra todas coisas que sempre me fizeram mal
pra toda repressão, não quero mais respeitar nada
estou dando o fora, caindo fora pra tudo o que já me iludiu
pra todas as crenças que aceitamos como verdades absolutas
não quero mais esta condição
de ser apenas uma sobremesa para um mundo ao contrário
não importa as babaquices que eu já cometi ou coisas idiotas
que já falei acreditando que seria possível mudar o mundo um dia
Estou saindo do meio desse fogaréu
com a única certeza que o caminho que devo seguir
foi o que me fez chegar até aqui
Estou apenas..caindo fora
caindo fora!
caindo fora!
caindo fora!
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 7:28 PM 0 comentários
Agora sei que o amor não é coisa para se deixar esquecido por aí...
Solidão e sorrisos vazios
são coisas que não existem mais
desde que você achou um lugar aqui dentro de mim
Você entrou de repente na minha vida
não sei explicar como me achou
Me deixou a vontade para dizer
o quanto devo sentir assim
Agora tenho a certeza
que nunca mais serei
alguém que vive regrando tudo o que se vive
E por um instante
me confortou e deu-me confiança para, quem sabe, um dia
não precisar de coisas mundanas
Preciso de você agora e sempre
lado a lado, enquanto minhas palavras
são pronunciadas levemente
Tristeza e mágoas
agora são coisas que deixo
esquecidas em um lugarzinho qualquer
Espero que você nunca tenha que ir
talvez me deixe até saber
que nunca mais viverei
regrando tudo o que vivi
E num instante
lhe confortarei e prender-te-ei segura
em meus pensamentos
Agora que o amor não é coisa
para se deixar esquecido em
algum canto por aí.
Estou satisfeito
me sentindo auto
porque achei exatamente
algo para se fazer
Porque você é a melhor coisa,
meu anjinho bom que está sempre
me fazendo dar o melhor de mim
E quando estiver triste
vou fazer coisas, sem mistério nenhum
quando você pode dizer:
EU TE AMO!
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 7:15 PM 0 comentários
terça-feira, agosto 14, 2007
Tempo
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias,sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo,ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos,já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.Quando começamos a dirigir automóveis,tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir, as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades),vão diminuindo.Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a r-o-t-i-n-a.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: Mude e Marque!
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos,cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo,bota-foras,participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes,entre na universidade com 60 anos,troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal,vá a shows,cozinhe uma receita nova,tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes,não pinte a casa da mesma cor,faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.Vá a mercados diferentes,leia livros diferentes,busque experiências diferentes.Seja diferente.Se você tiver dinheiro,especialmente se já estiver aposentado,vá com seu marido,esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos,deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A.
Porque se você viver intensamente as diferenças,o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado com alguém disposto a viver e buscar coisas diferentes,seu livro será muito mais longo,muito mais interessante e muito mais v-i-v-o do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e pricnipalmente... VIDA.
ALOHA! MUKTI
Postado por Thiago Macedo às 8:50 PM 0 comentários
quinta-feira, abril 05, 2007
Apenas uma besteira que escevi há tempos atrás e reencontrei na minha tão bagunçada gaveta de besteiras.....
As cores do meu sonho perderam o tom
Com a sombra do seu olhar.
Meu lábio desfeito em lágrimas destoa
ultrapassando a sombra do seu olhar
O desbotar das minhas lembranças
Quando você se foi, não passam
de meros sussurros de vento em alguma janela fechada.
Tento compreender a todo momento,
algo novo onde possa me infiltrar.
A cada segundo tento acreditar em algo que me tornei.
Toda manhã tento entender...
A todo instante procuro saber o que sobrou do lado de lá.
E no silêncio da lua cheia consigo por as mãos em resquícios que
sobraram de mim
Sabes que todo momento escuto e tento compreender.
Todo segundo tento acreditar em algo que ainda não me foi apresentado
E no silêncio da lua cheia, acabo me defrontando perdido em você
Quem sabe isto não passa de apenas alguns míseros sonhos?
Sonhos que um dia compartilhamos...
Todas as lágrimas que venho chorando me metem medo...às vezes
Medo de algum dia elas durarem para sempre.
A sombra do seu sorriso ficou em mim, desde que você se foi
As cores do meu sonho que irradiavam a porta de entrada perderam o tom.
Aquele mundo mágico de planos e fantasias desbotou com os rastros dos seus últimos passos
E agora cada pequenina estrela, está bem longe para
conseguir esconder o que restou de mim...
Olhe dentro dos meus olhos, meu amor! E perceba
quantas coisas adoráveis você sempre significou para mim....
E agora olhando para trás percebo cada porta aberta
magicamente pela sua presença.
Fecharam-se num calabouço!
Já vivi uma espécie de sonho diário com as idéias que formei sobre você
Nunca saberás!
Via suas formas em cada flor que enfeitava o meu jardim
Via seus olhos em cada estrela locada acima de mim...
As cores dos meus sonhos preenchiam o redor
E agora em cada pequenina estrela, vejo lembranças de vidas
que um dia andaram juntas e agora nem engatinham mais.
E me projeto em desertos distantes lutando para sonhar outra vez
encontrar, preservar e amar a minha tão esperada nova paz!
Thiago Valente Rolim de Macedo
OBS: Tava lendo isso novamente e no primeiro momento achei igual a letra de música de Wando. Porém foi apenas uma tentativa minha frustrada de ser um (pseudo) poeta... Mas que tá brega, tá. PQP :)
Postado por Thiago Macedo às 8:21 PM 1 comentários
segunda-feira, março 19, 2007
O que mais nos deixa na mão é uma cabecinha bitolada, mas às vezes temos que desconectar um tempo para a vida e nos bitolarmos constantemente.
Não façam generalizações, muito cuidado com elas. Em alguns casos chegam até a matar alguns resquícios ou tentativas em vão de exercitar a mente.
É só tentarmos jogar estes jogos mentais juntos. Assim quebraremos as barreiras e plantaremos algumas sementes por aí.
Por que não podemos jogar os jogos mentais o tempo todo?
Amor sempre foi a resposta. E você sempre soube disto.
E você tem que aprender a crescer. Aprender a crescer e seguir sozinho.
Queria apenas que você soletrasse algo bonito para mim esta noite. Então ficará tudo certo se você tem o poder de mudar os sentimentos das pessoas que estão ao redor.
Ninguém têm o poder de mudar o passado, mas ainda está muito em tempo de rever o futuro.
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 10:53 PM 0 comentários
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Cenas de um garoto suburbano no cotidiano de uma "grande metrópole"
Era o último dia do tão controverso ano dois mil e seis. Estava passando de carro pela praia de Botafogo, uma das paisagens que já se tornou figurante e essencial no dia a dia da minha vida pelo menos nos últimos cinco anos.
O dia estava lindo, era uma daquelas tardes fantásticas com aquele por do sol onde tudo fica alaranjado, cena digna de filme de Woody Allen retratando os belíssimos outonos no Central Park, mas estava aqui bem pertinho na minha tão amada e odiada praia de Botafogo com aquela maravilhosa paisagem que só o Rio de Janeiro consegue nos proporcionar. Porém infelizmente o transito foi ficando lento e meu pescoço inconscientemente com o tempo ganho com a lentidão do trânsito virou-se para o lado direito e me fez deparar com a mais nova e badalada “atração turística” da cidade maravilhosa, e esta estava em perfeita discrepância com a visão do lado esquerdo, que vira e mexe é retratada como um dos mais belos cartões postais do mundo.
Por descaso do meu estabanado e curioso pescoço me deparei com a “atração do momento” rodeada por pessoas solitárias vindas de lugar nenhum contemplando todo aquele peso turístico. Refiro-me aqui a nada mais, nada menos que uma cabine de polícia decorada por intensas crateras oriundas de tiros de fuzis disparados dias antes e algumas manchas vermelhas em torno da mesma.
Confesso que veio crescendo lentamente um sentimento confuso em minha mente e o meu maior medo era que o mesmo conseguisse chegar rapidamente ao meu coração. Aqueles míseros segundos ao lado da manchete da maioria dos jornais mundiais daquele dia já bastou para ofuscar em poucos momentos todo aquele tom alaranjado que aquele belíssimo dia havia me proporcionado, transformando aquele caleidoscópio de cores e vibrações psicodélicas em algo totalmente sem graça, desprovido de tom, como se fosse uma massa de cimento.
Alguns minutos depois daquela bofetada na consciência que acabara de tomar, veio uma sensação estranha, mas parecia ser algo bom. Era como se uma força maior estivesse tentando me mostrar a importância ao fato de estar ali naquele momento, inserido em todo aquele contexto como se eu fosse um mero e pequenino personagem de um mundão completamente interligado (e não sou? Ou melhor, não somos?). E isto me fez lembrar de duas coisas completamente especiais que aos poucos vieram me trazendo de volta a alegria daquele dia e o alaranjado daquele magnífico por de sol. E por coincidência (coincidências existem?) naquele exato momento, meu i-pod incrivelmente pulou de faixa e pude ouvir os primeiros acordes da belíssima “Gooday Sunshine” de Lennon/McCartney.
Pronto! Foi o sinal perfeito para recuperar a alegria, a confiança, esperança e seguir adiante, pois quando não sabemos por qual caminho percorrer, qualquer estrada nos levará até lá. E cá entre nós, melhor ainda quando se está num carro cuja placa é LUZ, ao som dos Beatles num entardecer alaranjado do Rio de Janeiro. Tríade perfeita.
Mas... voltando as duas coisas especiais que relembrei naquele momento trazendo-me aos poucos novamente a alegria que estava sentindo naquele dia.
A primeira era um texto do Drummond sobre o tempo e caiu perfeitamente bem para aquele 31 de dezembro de 2006.
“... Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...”
A segunda coisa que havia me trazido novamente a alegria, por incrível que pareça, é que me lembrei do fato de estar ali naquele momento, dentro daquele carro,indo em direção ao barbeiro cortar o cabelo. Pode parecer louco ou até mesmo fútil e insensível, mas a cada dia que “corto o cabelo” (ou pelo menos o que restou dele!) volto para casa renovado assim como o texto do Drummond e tento me encarar alguns minutos na frente de um dos meus maiores inimigos:o espelho. Então começo a me auto-bajular e encher de parabéns, por mais uma vez ter a missão cumprida, por mais uma vez ter conseguido cortar o cabelo, pois se sabe até quando conseguirei realizar tal feito. Tenho contando nos dedos.
E parece que tudo tem dado certo na minha vida depois daquele dia, ou sempre deu e eu nunca percebi e dei valor.
Esses 23 dias de 2007 já foram indiscutivelmente melhores que todos os outros 365 dias de 2006, pelo menos para a minha pessoa. Mas ainda faltam coisas a serem acertadas em maiores âmbitos e estas só dependem de cada um de nós e de nossos cabelos (ou pseudo-cabelos), pois como havia dito lá encima todos nós somos pequeninos personagens de um mundão interligado. Mas se nos unirmos com ações pequeninas, quem sabe um dia não conseguiremos acabar com atrações turísticas estilo “cabine de polícia” e conquistaremos novos cabelos?
E se depender de mim, do jeito que as coisas estão indo.... 2007 promete.
Junte-se a nós.
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 11:20 PM 0 comentários
sábado, janeiro 20, 2007
Momento Roubado
Por onde andam aqueles planos não praticados?
Aqueles beijos que não encontraram o tato?
Aquele desejo interiorizado?
Ou meu velho quarto pintado....
Aquela vida que nos distanciou do santuário?
Sorrisos que ficaram molhados?
Olhos que fecharam sem prazo...
Estradas desgovernadas?
Baralhos embaralhados?
Saudade partida em partidas saudade...
Cadê aquele coração saltitante?
Aqueles plásticos estourados?
Países do lado? E países de lado?
Estrelas cadentes em desertos molhados....
Por onde andam aquelas mãos dadas?
Doces salgados?
Secos sentidos?
Vidas surgindo no meio do nada.....
Por onde anda a fração do segundo?
O movimento do mundo?
O suposto momento?
A pausa do sofrimento....
Cadê a respiração ofegante?
Aqueles sonhos sem sono?
O tio do a?
A sorte tirada.....
Por onde anda aquela doença curada?
Lembranças passada?
Aquela fila desorganizada?
Uma reposta não dada pra guerra acabada.....
Por onde anda aquele olho de lado?
O nariz do palhaço?
A casa lotada?
O sem fim no final?
O viver sem pecado?
E aquele que acha que nunca teve um momento roubado?
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 11:46 PM 0 comentários
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Olho as Nuvens....
Olho as nuvens
Pela janela
Puro algodão no ar
Pessoas loucas
Vivem ocupadas
Sem tempo pra sonhar
Mas eu sei......
Que você.....
Não vê as minhas nuvens
Como são belas
São o que eu quiser....
Sinto uma falta
Daqueles gestos
Que me fizeram amar
E você....
Nada vê
Pessoas belas,
Fazem uma música
Mas também podem matar.....
Que coisa louca
Feche os olhos
E põe-te a sonhar
Meu amor ....
Não sei não
Sempre dispostos
a sofrer riscos
sem medo de quebrar.
Pare com isso
não desperdice
a chance de sonhar
Eu pensei...
que você
Olho o mundo
pela janela
que não quer mais fechar.
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 10:35 PM 0 comentários
sábado, janeiro 06, 2007
Deus
Mãe,
Você me pergunta se eu acredito em Deus.
Eu te pergunto:
- Que Deus?
Tem sido minha missão te mostrar Deus no homem, pois somente no homem ele pode existir.
Não há homem pobre ou insignificante que pareça ser, que não tenha uma missão.
Todo homem por si só influência a natureza do futuro.
Através de nossas vidas, criamos ações que influênciam na multiplicação de reações.
Esse poder que todos nós possuimos,esse poder de mudar o curso do história é o poder de Deus.
Confrontado por essa responsabilidade divina, eu me curvo diante do Deus dentro de mim.
Carta de
Stewart Edgard Angel Jones
para Zuleika Angel Jones (Zuzu Angel)
Ambos assassinados por integrantes do regime militar
Postado por Thiago Macedo às 10:03 PM 0 comentários