Já encheu o saco
Encheu o saco tudo que resistiu não ser mudado
Já perdeu o encanto,
Ter que me agarrar em qualquer mudança
Já estagnou,
Ter que viver livre ao redor de várias coisas banidas
Não vou suportar mais mentiras descaradas,
Não suportarei mais as mesmas caras lavadas
E se eu tiver que morrer assim, Meu Deus!
Fica claro que assim escolhi viver.
Não vou me comprometer mais,
Simplesmente não podemos mais nos fazer de vítimas
Apenas desisti de simplificar as coisas,
Agora entendi a forma como o mundo enxerga a gente, usa a gente.
Não há mais nada que possa servir,
Mesmo machucados sempre estaremos à sorrir
Sentindo culpa e pressionados pelas escolhas
que fizemos?
Sempre temos que sacrificar alguma coisa
Aprendi que para cada uma delas, existe apenas um gol.
Assim aprendi viver,
neste estado de choque, cego e fora de controle
Não sinto mais os retornos da alma...tudo se tornou material.
Estou caindo fora e ninguém mais poderá me segurar
E me enterrar desloucadamente nesta areia movediça
Preso nesta teia desleal
Banidamente social
Não tenho mais condições para ganhar, se
para isso tiver que me entregar
Não me importa mais preocupações
Se as verdades são absolutas e nunca mudarão
Não ficarei mais trancafiado nesta caixa
cheia de cadeados psicológicos
repreendendo qualquer forma de expressão
Não quero mais proteger este sistema
Essa porra toda já encheu demais
Estou caindo fora e nada mais
poderá me segurar
Adeus tradições conservadoras
Cala tudo o que falamos
Cansei de tanta autoridade,
Tanta majoridade,mediocridade
Viver com medo da realidade
Abdicando de congratulações e
Passando sacrifícios acreditando um
dia alcançar o caminho correto
Já me encheu o saco este purgatório social
Caio fora disto que chama sociedade
E que na verdade nada mais é
Que um saco de merda social
to dando o fora
pra todos os fantasmas do passado
se pra ganhar algo, tem que se medir o que você já deu
já não é mais jogo fazer parte deste leque de fórmulas ultrapassadas
to dando o fora
pra todas coisas que sempre me fizeram mal
pra toda repressão, não quero mais respeitar nada
estou dando o fora, caindo fora pra tudo o que já me iludiu
pra todas as crenças que aceitamos como verdades absolutas
não quero mais esta condição
de ser apenas uma sobremesa para um mundo ao contrário
não importa as babaquices que eu já cometi ou coisas idiotas
que já falei acreditando que seria possível mudar o mundo um dia
Estou saindo do meio desse fogaréu
com a única certeza que o caminho que devo seguir
foi o que me fez chegar até aqui
Estou apenas..caindo fora
caindo fora!
caindo fora!
caindo fora!
Thiago Valente Rolim de Macedo
segunda-feira, setembro 17, 2007
Revoltadinho de Shopping Center
Postado por Thiago Macedo às 7:28 PM 0 comentários
Agora sei que o amor não é coisa para se deixar esquecido por aí...
Solidão e sorrisos vazios
são coisas que não existem mais
desde que você achou um lugar aqui dentro de mim
Você entrou de repente na minha vida
não sei explicar como me achou
Me deixou a vontade para dizer
o quanto devo sentir assim
Agora tenho a certeza
que nunca mais serei
alguém que vive regrando tudo o que se vive
E por um instante
me confortou e deu-me confiança para, quem sabe, um dia
não precisar de coisas mundanas
Preciso de você agora e sempre
lado a lado, enquanto minhas palavras
são pronunciadas levemente
Tristeza e mágoas
agora são coisas que deixo
esquecidas em um lugarzinho qualquer
Espero que você nunca tenha que ir
talvez me deixe até saber
que nunca mais viverei
regrando tudo o que vivi
E num instante
lhe confortarei e prender-te-ei segura
em meus pensamentos
Agora que o amor não é coisa
para se deixar esquecido em
algum canto por aí.
Estou satisfeito
me sentindo auto
porque achei exatamente
algo para se fazer
Porque você é a melhor coisa,
meu anjinho bom que está sempre
me fazendo dar o melhor de mim
E quando estiver triste
vou fazer coisas, sem mistério nenhum
quando você pode dizer:
EU TE AMO!
Thiago Valente Rolim de Macedo
Postado por Thiago Macedo às 7:15 PM 0 comentários